Há um equador em cada um de nós
Rigores geográficos de norte e sul
Rotas migratórias marcadas no céu
Rosa dos ventos de um destino a sós
Ansiedade de voos no infinito azul
Até ao lugar que o coração escolheu.
Viagem solitária com rumos certos
Sem azimutes compassos ou cartas
Apenas o instinto de saber navegar
Pelos céus, tempestuosos ou abertos
Rasgar noite e dia com asas fartas
Até pressentir que aquele é o lugar
Chegar, como quem chega de viagem
Reconhecendo em cada pedra a casa
Onde tantas vezes quisemos chegar
E, era sempre sonho, sempre miragem
Ficar imóvel, tempo de fechar a asa
Abrir o peito ao sol, sorrir devagar
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário