Oiço um anjo respirar no meu ombro
Num sussurro de mil sóis vagabundos
Adivinho-lhe as asas brancas
Fechando-se suavemente em mim
Um rio de águas mornas aquece palavras
Próximo, uma fogueira espreguiça-se
Ardem sem pressa afectos invisíveis
Num rasto sem fim de promessas
Que um dia serão cumpridas
Oiço um anjo respirar no meu ombro
E aquieto-me numa espera serena.
GED
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1 comentário:
... assim que deria ser...espera serena..
Nós queremos tudo ao nosso tempo.
Mas o tempo DELE é diferente do nosso.
bj
Ma
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