Raízes cravadas bem no fundo
Dos abençoados solos africanos
Ao desaparecermos do mundo
Estarão ainda por mais mil anos
Serenos e pacientes, já lá estavam
Na chegada da primeira nau marinheira
Invencíveis e imponentes lá ficaram
Quando desapareceu uma raça inteira
Sobranceiros continuam a observar
As tragédias e alegrias de um povo
Que apenas queria poder chegar
Às fundas raízes de um tempo novo
Erguem os braços aos céus, vigorosos
No silêncio fazem ouvir a sua voz
E nós continuamos todos, silenciosos
Aguardando um destino belo, ou atroz
Dos abençoados solos africanos
Ao desaparecermos do mundo
Estarão ainda por mais mil anos
Serenos e pacientes, já lá estavam
Na chegada da primeira nau marinheira
Invencíveis e imponentes lá ficaram
Quando desapareceu uma raça inteira
Sobranceiros continuam a observar
As tragédias e alegrias de um povo
Que apenas queria poder chegar
Às fundas raízes de um tempo novo
Erguem os braços aos céus, vigorosos
No silêncio fazem ouvir a sua voz
E nós continuamos todos, silenciosos
Aguardando um destino belo, ou atroz
Pendem ratos dos seus braços esguios
Enormes, tão assustadores à luz do luar
A carne é branca, como a neve dos frios
Agridoce, para quem os consegue apanhar
Donos de todas as minhas emoções
Sempre foram bons companheiros
São árvores de angolanas tradições
São altivos, chamam-se imbondeiros.
Enormes, tão assustadores à luz do luar
A carne é branca, como a neve dos frios
Agridoce, para quem os consegue apanhar
Donos de todas as minhas emoções
Sempre foram bons companheiros
São árvores de angolanas tradições
São altivos, chamam-se imbondeiros.
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