domingo, 13 de janeiro de 2008

OXALÁ

Oxalá
Fosse possível voar
Os sonhos fossem reais
A vida corresse devagar
A sorte sorrisse demais
Oxalá
A morte fosse só uma ideia
A dor só viesse depois
O corte não fosse na veia
Eu e tu não fossemos dois
Oxalá
Os rios nascessem no mar
Amigos não tivessem partido
As noites brilhassem ao luar
O coração nunca tivesse doído
Oxalá
A faca só tivesse um gume
O tiro não ferisse ninguém
As montanhas fossem só cume
A meta não ficasse tão além
Oxalá
Todas as manhãs fossem serenas
O pôr do sol fosse sempre lilás
Não houvesse ideias pequenas
Oxalá

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